quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Memórias do tempo de uma revista


Garoto de 14 anos conhecendo suas primeiras bandas de rock, sem ninguém com gosto parecido na escola e morando na distante e forrozeira Teresina. Essa é uma breve descrição da minha pessoa em 1997, ano em que comprei a minha primeira Bizz.

A revista fomentava a curiosidade dos leitores a novos sons, disse o crítico musical Regis Tadeu, e foi exatamente isso que ela fez comigo. Terminava de ler a Bizz e saia correndo para a minha lentíssima internet discada na tentativa de baixar pelo menos duas músicas por noite. Ainda hoje lembro com alegria da madrugada em que consegui baixar seis músicas. Detalhe, todas indicações da revista. Deixava de lanchar no colégio para comprar pelo menos um cd por mês, isso já perto do primeiro fim da revista.

Lembro da tristeza de procurar a BIZZ e não mais vê-la na banca. Curti meu luto escutando rock e pensando na vida. Se fosse hoje teria bebido todas, mas à época eu nem triscava em álcool. A vida seguiu e aos poucos a web foi preenchendo o espaço deixado pela publicação.

Foi com essas e muitas outras memórias que assisti o curta documentário BIZZ – Jornalismo, causos e Rock And Roll. Um haikai do Marcelo Costa e Almir Santos para a finada revista.

Vale a pena.


sábado, 18 de agosto de 2012

Vive passando


Da vida, só sabe quem vive
quem luta e enfrenta.
O infortúnio não precisa de licença para entrar
Imagina quem quem lhe encontra, acaricia e diz: "sinta-se em casa"

Quem muito reclama não vive
passa!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Todos iguais!

Neguinho espumando pela condenação de José Dirceu e companhia. Galerinha do PSDB já compra os rojões e prepara o discurso de como lutaram para que isso (PT) não acontecesse ao Brasil. Patético.
Dirceu pode, e deve, ser condenado e a política brasileira ficará limpa e clara como o meio dia teresinense, não é?

Bulhufas! Ontem foi o anões do orçamento, hoje é o mensalão. A política daqui não serve e o povo segue sorrindo dos discursos do Mão Santa e acreditando que o Fernando Henrique Cardoso foi um grande presidente.

Como disse André Forastieri "eleger Dirceu para arquivilão, em um País que tem José Sarney e Fernando Collor soltos e apitando no Senado, é injusto. Dois erros não fazem um acerto, sei. Pior é usar dois pesos e duas medidas". Ele ainda esqueceu do Maluf...

Em país de povo cego, a justiça é interesseira.