segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Sem laureio

Amigo, a explosão está próxima. É tudo toda hora ao mesmo tempo, sem intervalos ou laureio algum. É faca embaixo da unha micrômetro a micrômetro, sempre. Só! Só! Só! Sozinho! Sem amigo para dar braço, sensível a flor murcha da pele queimada. Uma desgraça.

Pequeno, pequenininho.... sem viço, sem quem dê viço.

Só Arhur, só Arthur, só ele, só ele....só ele.

Surprise, sometimes, will come around....
...
...

I'll come around when you're down...


Só Interpol para acalmar... não! Para entorpecer, essa é minha droga.

1 Comment:

Santiago Júnior said...

Quase uma poesia neoconcreta. Muito bonito.
Um beijo para acalmar a melancolia.