quinta-feira, 27 de setembro de 2012
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Memórias do tempo de uma revista
Postado por Pedro Santiago às 10:22 0 comentários
sábado, 18 de agosto de 2012
Vive passando
Da vida, só sabe quem vive
quem luta e enfrenta.
O infortúnio não precisa de licença para entrar
Imagina quem quem lhe encontra, acaricia e diz: "sinta-se em casa"
Quem muito reclama não vive
passa!
Postado por Pedro Santiago às 17:48 0 comentários
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Todos iguais!
Postado por Pedro Santiago às 05:28 0 comentários
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Contraditório é pecado
Postado por Pedro Santiago às 12:56 0 comentários
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Legião Urbana, palmas e a crítica
Fiquei dividido com a questão. Seria válida a apresentação pelos 30 anos da banda ou a empreitada não passa de mero orgulho dos remanescentes querendo reviver, por duas noites, os momentos áureos de suas vidas? Indaguei-me inutilmente.
O certo é que houve uma gritaria nas redes sociais. A maioria se emocionando com o reviver canhestro da maior banda de rock brasileira e até gostando de Wagner Moura, talvez o cara mais cool do Brasil, no papel de Renato Russo.
Fugindo um pouco se foi legal ou não essa união, o que fica claro é a carência de um público avido por novidades pujantes, que o faça esquecer um pouco esse passado, hoje lustrado e decantado, e o deixe viver sua própria onda ao invés de ficar babando pelo arremedo do que um dia foi a Legião Urbana.
Eu pensei que isso acontecesse apenas aqui em Teresina, mas percebe-se que o país inteiro está nessa. Ficamos de olhos fechados cantando as canções de bandas mortas como Legião e Los Hermanos enquanto não aparece ninguém para reivindicar nossos corações.
“Kenneth Tynan, uma vez esculhambou um filme de Michelangelo Antonioni assim: ‘Nove décimos do trabalho do crítico é demolir o ruim para abrir caminho para o bom. Antonioni está bloqueando a rua’”. Texto de Forastieri citando Tynan.
Indiferente à crítica, Wagner cantou (missão dada é missão cumprida, diria o Capitão Nascimento) e desafinou em todas as música, mas foi aplaudido pelas 7 mil pessoas que estavam no Espaço das Américas em São Paulo. Muitos disseram que seu carisma compensou a voz, ou a falta dela. Outros como Tonhão Borracha e André Barcinski, disseram que viram cinco minutos do show e não conseguiram mais dormir.
Quem tem razão? Ninguém! Ou os dois! Só depende de qual lado você esteja. Fã tem que amar mesmo, cantar a plenos pulmões mesmo, se emocionar quando o frontman interpreta a canção da sua vida e pedir bis depois do boa noite. Já a crítica tem que criticar, tem que te mostrar um lado pessoal que poucos veriam; tem que interpretar com afinco, coragem e sempre fugir do muro. Tem que dar a cara para bater, afinal crítico indeciso não serve!
Tenho certeza que me emocionaria no show tributo. Cantaria até ficar rouco, como sempre faço, e iria com um sorriso enorme para casa. Faria isso sim, mas desbloqueando a rua na volta e desejando que deixassem Renato e a Legião em paz.
Postado por Pedro Santiago às 12:58 0 comentários
segunda-feira, 9 de abril de 2012
A falência do apito
O senhor Jorge Rabelo, presidente da comissão de arbitragem do Rio de Janeiro, ironizou Roberto Dinamite e o diretor de futebol do Vasco, Daniel Freitas. “Daniel Freitas nem sei quem é, se é cantor, porteiro, se é responsável pelos serviços gerais. A atuação do Wagner foi muito boa”, disse.
No primeiro turno do Carioca, o Fluminense reclamou muito de dois pênaltis não marcados contra o Vasco. Jorge respondeu da seguinte forma: “Por que não explicam que o Fluminense não vem jogando nada? Por que com uma folha salarial de R$ 7 milhões empata com o Duque de Caxias, que tem uma folha de R$ 100 mil? Por que o Fluminense é sempre dominado no segundo tempo?”
Não cabe ao presidente da comissão de arbitragem analisar a folha salarial, esquemas táticos e as preferências de um técnico. Cabe a ele ter um bom quadro de árbitros, exigir bons resultados dos juízes e ainda defende-los e puni-los quando merecem. Não é isso o que acontece!
Além da ridícula qualidade dos juízes do Rio de Janeiro, ainda há um claro beneficiamento do Flamengo. Vejamos: Jorge Rabelo promete punição para jogadores e dirigentes do Vasco e o mesmo aconteceu em relação ao Fluminense. Além disso, a atuação dos dois árbitros foi elogiada pelo seu chefe.
Alguém lembra de Flamengo e Boa Vista pela Taça Guanabara? O rubro negro perdeu por 2x1 e contestou bastante a atuação do juiz Antônio Schneider. Resultado: o juiz foi afastado e teve de passar por uma reciclagem. É bom que se tenha em mente que esse jogo foi imediatamente após o clássico Vasco x Fluminense, o mesmo em que os tricolores reclamaram e Jorge Rabelo defendeu seu comandado.
Esse texto não se trata de chororô, como os imbecis logo irão querer tachar, não. Trata-se de um amante de futebol que odeio ver a sujeira se interpor ao espetáculo. Todas as vezes que uma arbitragem é mais comentada do que o jogo logo se vê que ela não desempenhou seu papel a contento. Isso é triste.
A comissão de arbitragem fez certo ao afastar Scheneider? Claro que sim, a questão não é essa, mas sim a falta de critério na atuação entre os times do rio. Ao urubu, os benefícios, aos demais, o chororô.
O pior são os “torcedores” flamenguistas que não vêem isso e continuam com sua já conhecidíssima tiração de onda, se achando o máximo e tudo aquilo lindo. Esse era o mesmo tipo de atitude que tinham os vascaínos que defendiam o Eurico.
Péricles Bassols apitou os dois jogos Vasco e Flamengo do Brasileiro 2011, resultado foram dois pênaltis não marcados nas duas partidas. Já são quatros clássicos sem penais pró-vasco e muita reclamação. Isso vai minando a cabeça de jogadores e torcedores e criando um estigma que deveria ser prontamente rechaçado pela Federação de Futebol e Comissão de Arbitragem, que fazem exatamente o contrário, reforçam o coro vermelho e preto.
O Vasco vem fortalecendo seu futebol, sua estrutura técnica profissional, mas não seu poder como enorme clube que é. Fazendo valer o respeito que merece pela sua grandiosidade e história. Nisso, Dinamite ainda patina feito criança boba.
Mais do que um lamento de um vascaíno, esse texto é a tristeza de uma fã de futebol
Postado por Pedro Santiago às 06:30 0 comentários
quarta-feira, 14 de março de 2012
Enquanto isso no Congresso....
Os deputados estão se superando e propondo um número de besteiras cada vez maior. A última foi do senhor Campos Machado (PTB-SP) que defende uma lei que proíbe em todo o Estado de São Paulo, a venda e consumo de álcool em ambientes públicos como calçadas, praias, festas e feiras.
Isso é apenas mais uma amostra da quase completa incompetência de nossos representantes. As propostas são das mais variadas, desde a legalização da cura Gay e a presença de entidades religiosas no STJ, passando pela obrigatoriedade de presidiários doarem órgãos duplos, como pulmão, rim e córnea, além da medula ou dois terços do fígado. Acredite, isso foi proposto pelos nobres deputados Irapuan Teixeira (PP-SP) e Elimar Máximo Damasceno (Prona-SP).
Tudo isso rolando enquanto e a justiça continua inoperante por conta de uma legislação tortuosa, contraditória e ineficaz.
Toque recolher, proibição de venda de bebidas, restrição de funcionamento para caixas eletrônicos, lei da palmada e muitos outros projetos e leis erram o alvo porque é mais fácil jogar o cidadão na ilegalidade do que prender bandidos, fiscalizar o trânsito ou punir pais violentos.
Como André Barcinski disse: “É a hipocrisia do poder público, que não consegue resolver questões básicas e pune todos os cidadãos por isso”.
http://andrebarcinski.blogfolha.uol.com.br/2012/03/14/tome-a-saideira-antes-que-o-governo-proiba/
Postado por Pedro Santiago às 12:52 0 comentários
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
As 10 mais de 2011
Com exceção dos últimos 3 meses do ano, 2011 foi ruim de músicas novas para mim. Sem computador, sem net, sem revistas musicais e sem baixar nada. Vivi quase esse tempo todo de velharias, mas eis que em outubro tudo começa a mudar. De lá para cá, foram mais de 30 álbuns baixados e muita coisa boa rolando.
Abaixo, segue minha lista das 10 melhores músicas de 2011. Tem desde a incensada Adele, passando pelo pop delicioso do Foster the People chegando até os quase desconhecidos Pública e Criolo. Temos também o The Black Keys, melhor banda de rock dos últimos cinco anos e presença unânime da crítica em todas as listas. Foo Fighters, Wilco e Noel Gallagher dispensam apresentações, já The Broken Bells é uma joía como poucas vezes se viu e Ryan Adms é aquele cara com o violão nas costas que canta a vida com simplicidade. Uma lista e tanto
1 – Hell Of te season – The Black Keys
2 – Não existe amore m SP - Criolo
3 – The High Road – The Broken Bells
4 - Corpo Fechado – Pública
5 - If I Had A Gun... – Noel Gallagher
6 - Pumped of Kicks – Foster The people
7 – Dear Rosemary – Foo Fighters
8 – Art of Almost – Wilco
9 – I’ll Be Wainting – Adele
10 - Invisible Riverside – Ryan Adams
Postado por Pedro Santiago às 09:01 2 comentários