quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Minhas obras primas. Parte 1

Com esse post faço mais uma lista, quem gosta de música faz lista, não das minhas músicas preferidas, já que das próprias bandas listarei, no decorrer dos meses, existe um grande número de outras canções que gosto mais do que as que ali estão, mas sim das melhores obras-primas.

Na verdade existem muitas outras músicas que considero obras-primas - aquele tipo de canção que impressiona, meche com o tempo e marca época(pelo menos pra mim) - mas em meu curto conhecimento e lembrança essas são as maiores.

Tais obras serão expostas sem ordem de importância ou preferência. Vem como vem apenas por conta da minha inspiração, que nem sempre aparece.

Bittersweet Shymphony – The Verve

Seguindo a trilha da própria banda, conhecida pelo seu consumo absurdo de drogas, a história dessa musica é uma loucura. Para quem não sabe, aquela magnífica sinfonia que está presente em toda a canção foi tirada de um sample de The Last Time do Rolling Stones, que inclusive processou o Verve por causa disso. Quando se abre o encarte do cd The Urban Hymns(SIC), os créditos da música são de Jagger/Richards. Uma injustiça, na minha opinião. Mas o fato é que desconheço pessoa que fique indiferente a esta obra-prima inglesa, que diga que é feia.

Quando a sinfonia começa devagarzinho, baixinho, e vem crescendo...... dá para se imaginar andando em alguma grande cidade, todo agasalhado olhando para as pessoas e sentido a vida de cada uma delas. Dá para se imaginar vagando por ai, pensando, e no meio da historia se perdendo e achando, chorando e sorrindo. Dá pra assistir a vida passar por cada metro de calçada trilhado, por cada olhar perdido em meio ao sem fim do mar. A cada sorriso e gentileza sincera que um estranho nos cede. Em seu primeiro verso Richard Ashcrof dá o tom “Pois esta é uma doce canção da amargura,esta é a vida”. Alguem duvida?

Bittersweet Shymphony não me parece uma música de encontro ou de amor, mas sim de vida. Eu realmente amo essa canção :)

1 Comment:

Tainah εïз said...

É incrível como existem músicas q descrevem exatamente o que sentimos...
abraço!