domingo, 29 de março de 2009

Prólogo do fim

Ao que do sentimento demora o dia a chegar quando noite.
O Céu azul faz nuvem e tempo passar e lento chega noite quando claro
“Talvez não seja assim”, diz a amiga sincera.

Outro lado de sentimento com perspectiva existe
Claro, ralo, intenso e disperso.
“Eu acho que é mais ou menos assim”, diz o querido opinoso.

Dobra esquina, chega praça, vento corre e vida segue.
Ninguém percebe sentimento ou viés dele!
“E por que alguém deveria perceber?”, questiona o amigo curioso.
“Sei lá. Porque alguém deveria se importar!”, responde o bobo incauto.

Porta entreaberta, computador ligado, U2 tocando e violão parado.
Luna encostada, ar pesado e quente, ventilador girando. Minha mãe me chama.
“Tu já não está grandinho pra ser mandado assim?”, pergunta insidioso o irmão de não sangue.

E nesse vida tudo é contado: um mês têm trinta dias; um ano 12 meses; o ser humano tem 46 cromossomos, a menstruação é um ciclo de 28 dias; 4 são as estações da lua; horas de trabalho, de lazer, dinheiro para gastar, gols em um jogo... Tudo parece ser quantificável. Mas quem há de dizer quanto são os amores da vida ou quanta felicidade merece uma pessoa?
“Isso tá mais com cara de poesia barata, tu não acha não”, sentencia o insensível companheiro.

“Você tem alguma dúvida?”

terça-feira, 24 de março de 2009

Coisa de periferia

No último post citei o show do Radiohead e depois de escrevê-lo fiquei me perguntando como teria sido a organização. Me lembrei de meu irmão me declarando que o Piauí Pop era mais bem organizado do que o TIM Festival.

Ocasionalmente me deparei com algumas matérias falando sobre o assunto e declarando a antítese do Festival Just A Fes. Por um lado a unanimidade da qualidade dos shows do Radiohead e por outro a quase total desorganização do evento. Segundo a matéria do IG “havia apenas cinco barracas: três de bebidas e duas de comida, cada uma com mais ou menos dez pessoas no atendimento”. Essa estrutura para um público de mais de 30 mil pessoas........... coisa que extrapola o ridículo.

Me pergunto como a organização foi capaz de trazer o Radiohead ao Brasil e fazer o Los Hermanos voltar de um hiato de dois anos e ainda assim conseguir montar uma estrutura bizonha para o evento. Coisas do Brasil.O colunista do IG Mauricio Stycer deu uma boa amostra do quase total despreparo da organização na matéria Radiohead: lama, caos, fila e desorganização.

E a gente aqui do Piauí pensando que é mané.......

segunda-feira, 23 de março de 2009

Vontade só no corpo todo.....

Amarante e Camelo dispensam apresentações

“Todo Carnaval tem seu fim”
“Primeiro andar”
“O vento”
“Além do que se vê”
“Condicional”
“Morena”
“Andar”
“A outra”
“Cara estranho”
“Deixa o verão”
“Assim será”
“Cher Antoine”
“O vencedor”
“Retrato pra Iá-Iá”
“Casa pré-fabricada”
“Último romance”
“Sentimental”
“A flor”

Set list do show do Los Hermanos em São Paulo.
A banda abriu para o Radiohead que fez seu segundo show no Brasil. Estava em casa imaginando minha colega de trabalho Raquel Holanda no show dos ingleses, ela foi e eu não. Uma oportunidade ímpar de escutar ao vivo, e com mais vida, as canções dos autores do Ok Computer, The Bends e do último e muito bom In Rainbows.

Thom Yorke e sua trupe encantam com seu desencantamento desde The Bends, de 1995, quando o ídolo Michael Stipe(R.E.M) dizia aos quatro cantos que o Radiohead ainda daria muito o que falar. Dá gosto de perceber que mesmo fazendo música considerada difícil, a banda continua em evindência e vendendo muito. Gente como Cris Martin, P.J. Harvey e até Liam Gallagher se curva em reverência ao talento desses britânicos.

Em meio a todo esse poder, posso dizer que queria muito ver a apresentação da banda mais profícua dos últimos 15 anos, mas devo confessar que a vontade de assistir aos Hermanos era ainda maior. Camelo e Amarante construíram uma belíssima história com músicas como A Flor, Pierrot, Todo caranaval tem seu fim, Condicional, Conversa de Botas batidas e muitas outras. Seus três primeiros cds podem ser escutado do começo ao fim sem pausas. Inspirados eles estavam. É verdade que houve uma ressaca com o fraco “4”, mas até isso é permitido e compreendido. Afinal até o Radiohead tem o equivocado Kid A.

Com o quase oficial fim do Los Hermanos o Brasil ficou orfão de grandes bandas no cenário nacional. É certo que existem muitas ótimas bandas que poderiam e deveriam fazer grande sucesso, um exeplo é o Vanguart. Infelizmente elas carecem de apelo radiofonico, fato fundamental para se estabelecer em terras brasilis, ou alguém se esqueceu de como os Hermanos apareceram?

Vi uns trechos do shows na internet e fiquei apenas me imaginando no meio daquela pessoal. Me vi saindo rouco, cansado, meio bêbado e extasiado da apresentação. Pefeito.

Que seja bem vindo o Radiohead e volte sempre. Aos Los Hermanos, espero que não tenham se reunido apenas para esses dois shows e continuem nos dando assistência e acesso ao seu grande talento.

Vida longa ao Los Hermanos.

33 mil pessoas no show e um piauiense a imaginar tudo isso

Thom Yorke.....

Jonny Greenwood, guitarrista do Radiohead. Contido e preciso.


Rodrigo Amarante sempre competente.

Camelo de volta de onde nunca deveria ter saído.

PS.: Em tempo: Vasco 2 x 0 Flamengo. Obs.: Camelo é vascaino.
Todas as fotos são Flávio Florido, fotógrafo do UOL.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Imperatriz

“Você vai afastar minhas mãos?”

Cantava baixinho o vocalista do Interpol Paul Banks na música Hands Away. Foi assim que começou minha longa viagem de volta a Teresina na noite do dia 15 de março, em tom triste.

Meu desânimo apareceu logo que entrei no ônibus e havia uma mulher no meu lugar. Disse que estava em minha poltrona e ela somente deu-me seu bilhete de passagem. Percebi que se tratava de pessoa pobre e sem muitos argumentos. Nada disse, apenas falei que ficasse onde estava. Agora escrevendo acho que um pouco do meu desalento se deveu à presença daquela pobre senhora que aparentava uma tristeza inata, um viés distante e solitário.

Às 20 horas e 4 minutos a expresso partiu rumo a capital do Piauí, uma viagem de aproximadamente 12 horas para o curso de quase 800 km de estrada ruim e muito perigo. Alguém sabia que os ônibus que fazem linha para aquela região só andam em comboio? Eles fazem isso para evitar assaltos, coisa comum no sul do Maranhão.

60 horas antes

Chego a segunda maior cidade do Maranhão ansioso por encontrar meus primos e aproveitar bem meus três dias de folga. Infelizmente fui esquecido na rodoviária visto que meus anfitriões haviam chegado pouco antes das seis horas da manhã em casa. Uma farra e tanto.

Nada que tire meu sono ou humor. Depois de uma hora consegui localizar o telefone da casa de minha tia e finalmente fui buscado. A partir desse momento só me aquietei às 4:45 do dia seguinte.

Uma viagem há muito prometida e adiada. Desde tempos em que meu saudoso tio João Paulo era vivo. Ele tentou muitas vezes me levar e nunca fui. Me arrependo muito disso.....

Lá se encontrava meu grande chapa, primo-irmão George. Um cara muito especial dono de um dom raro: o de desarmar as pessoas e torná-las mais humanas e espontâneas com sua presença. Já vi o fenômeno muitas e muitas vezes. Coisa de dar inveja.

Senti-me a vontade como em minha casa estivesse. Assim aquelas pessoas me fizeram sentir e foi muito boa essa sensação. Aos meus olhos meu primo Junior sempre foi uma figura controversa. Quando mais jovem o achava um cara muito estranho, distante e por vezes mal educado. Felizmente o tempo passa e a impressão foi desfeita. Hoje é uma figura de quem gosto muito e até admiro. Assim como tenho uma grande amizade com seu irmão Luciano, que tem um talento invejável no manejo com a guitarra, e que transmite uma coisa boa quando se está perto dele.

Muito álcool, risadas, putarias, reflexões.... até pescaria teve nessa viagem. Fui a pretexto de ver o show da banda de Luciano, a Freedom. Um conjunto que toca Hard Rock dos anos 70 e 80 principalmente e ainda algumas coisas dos 60. Led Zeppelin, AC/DC, Iron Maiden, Black Sabbath, Deep Purple, Rush, Guns N’ Roses são algumas das bandas que estiveram no repertório da última apresentação. Um dos momentos mais legais do show foi quando vi todos aqueles Headbangers cantado de olhos fechados I'll Be There For You do Bon Jovi. Para quem não sabe o cancioneiro Bonjoviano é um sacrilégio para a cartilha metaleira. Foi uma graça.

Como saldo posso dizer que a banda está bem afinada. Infelizmente o som atrapalhou bastante a desempenho. Disseram que quem estava longe do palco pouco escutou do vocal, como estava no pé do palco isso não foi problema pra mim. Os integrantes são todos bons músicos com destaque para o baterista que parecia que ia derrubar a casa com suas batidas e pegada certeira dos dois guitarristas.

O show foi o pretexto da empreitada, mas fui mesmo porque queria há muito visitar minha tia e meus primos. Caras que muito gosto e admiro, sem esquecer a Rose (irmã deles) que me resgatou na rodoviária. Fui muitíssimo bem recebido, Janaíza e Dedê (respectivamente esposa de Luciano e namorada de Junior) são ótimas pessoas que também contribuíram em cuidar de mim.

As vezes três dias passam na contagem de um só. Saudade bate e a vida segue. Espero não demorar muito a retorna àquela terra. Não pelo chão em pisam, mas sim pelas presenças que nela habitam.

Agradeço a todos eles.

OBS.1: Tive que sair de Teresina aos 25 anos de idade para tomar uma cerveja escutando rock na casa de uma pessoa. Fui a casa de um índio(isso não é brincadeira) e lá tocou de tudo: de Jimi Hendrix a U2. Grata surpresa.

OBS.2: Ganhei do Carlos (marido da Rose), um grande adversário a ser batido e um dos melhores da cidade, no futebol do PS2. Foi legal isso..................rsssss


Vista do por do sol na beira rio do Tocantins em Imperatriz. A foto é minha.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Watchmen, entre o vazio e o falso

Li pela primeira vez Watchmen em 1998 quando foram comemorados os 10 anos do primeiro lançamento da série no Brasil. Ainda hoje esperamos por uma obra tão poderosa quanto ela no mundo dos quadrinhos, então posso dizer que havia alguma expectativa para com a adaptação para o cinema que estreou na última sexta-feira, dia 6. Entretanto a vontade maior era saber quais escolhas havia feito o diretor e como ele encaixaria certos aspectos tão impossíveis no cinema (como alguém mostraria a história do pirata intercalado durante todo o filme?). De todo modo expectativa foi algo que aprendi a não alimentar.

Dito isso posso chegar ao filme e dizer que tudo em Watchmen parece falso.

A começar pelos atores. Malin Akerman como Lourie(Espectral) é tão fake que chega a ser risível. “A belíssima Malin Akerman, peca pela falta de expressividade, reagindo com absoluta indiferença a qualquer coisa que surja à sua frente”, disse Marcos Vilaça do Cinema em Cena. Mas o pior ainda está por vir, Matthew Goode, ator que faz Adrian Veidt, consegue a façanha de soar 10 vezes mais falso ainda. Goode é de uma inexpressividade medonha, coisa que toca o absurdo. Ridícula a cena em que ele diz que se obriga a sentir cada uma das mortes que provocou com suas ações. Não se vê, percebe ou sente sentimento algum. Sobre os outros atores, Jeffrey Dean Morgan dá uma caldo como Comediante, já o resto é raspa de coco e nem merece citação.

Ao passarmos para o quesito adaptação, o filme claramente tenta ser o mais fiel possível ao quadrinho, tarefa que dá conta já que grande parte das falas são transpostas de um para o outro. Até muitos enquadramentos são os mesmos. Não via algo assim desde Sin City.

Ao decorrer da obra, percebemos um filme quase pomposo, que abusa do uso do áudio soando por muitas vezes retrô e, como já disse, fake. A demasia é tamanha que a música não te permite pensar nem por um minuto sequer, já que ela te entrega todas as emoções que eles desejam transmitir. “Imbecis”, dizem eles com a trilha sonora.

Outra questão são os efeitos especiais. Há mais de uma década não permitimos que esse tipo de recurso pareça não menos do que perfeito. Em Watchmen não é. Dr Manhattan é falso (alguém me dá um sinônimo), assim como sua cor, movimentos, falas e gestos. O castelo em movimento criado por Manhattan em Marte não me parece verdadeiro, assim como uma certa explosão e ainda muitos do movimentos de luta são forçados. Me perguntei se o diretor queria se exibir com certos efeitos. Parecia mera firula.

O filme começa bem com uma seqüência narrando a aurora e crespúsculo da saga justiceira. Mas o que parece até um início promissor é desfeito antes da metade do filme, até esse momento me enganei repetindo-me que aquela seria uma grande obra. A ignorância é audaciosa (já dizia Mão Santa) mas a razão não tarda a voltar. A partir daí tudo ficou enfadonho.

Entendo que se trata de um filme e não da gravação do quadrinho (aprendi com Senhor dos Anéis) e assim tentei assisti-lo, mas existiram escolhas por demais equivocadas. Exemplos são a morte de um assassino pelas mãos de Rorschach e a exibição mais do que desnecessária de uma cena de sexo em uma nave. Todos duas cenas não acrescetam absolutamente nada a trama, no caso de Rorschach até distorçe um pouco a persona. Não tenho problema com violência ou sexo na tela, mas peças fora do lugar sempre saltam aos olhos.

Como já dito a direção de atores é péssima. Com exceção de Jackie Earle Haley que faz Rorschach, todos os outros não me passaram segurança alguma. Pareciam caricaturas de alguém ou simplesmente atores fingindo demonstrar o que não são capazes.

O único momento que me senti tocado foi com a discussão entre Rorschach e Dr. Manhattan já no fim do filme. Finalmente me identifiquei de alguma forma com aqueles personagens, perto do fim eles demonstraram alguma humanidade, mas aí já era tarde demais para salvar Watchmen.

Uma das poucas sacadas interessantes de quase três horas de filme foi ter colocado um nariz enorme no ator que representa o presidente Nixon. Coisa que o fez parecer com Pinóquio, aquele boneco que tinha seu nariz aumentado toda vez que mentia.

O fato é que na sua tentativa de ser no cinema tudo o que o Graphic Novel representa nos quadrinhos, o diretor acaba nos presenteando com uma obra quase vazia. Cheia de sons e imagens de pretenso impacto sem muito sentido. Para terminar, em meio a minha histórica discordância com a crítica Isabela Boscov, da Veja, sublinho ponto a ponto o último parágrafo do texto que escreveu sobre Watchmen. Diz ela:

“Zack Snyder segue de muito perto tanto as situações descritas por Moore como essa tristeza dos protagonistas. O que ele não consegue é exprimi-la: no seu empenho em traduzir o quadrinho em imagens que só poderiam existir no cinema e em nenhum outro meio visual, Snyder cerca esse centro emotivo da história com tanto som e fúria que o obscurece por completo. Assim, mesmo atores fortes como Patrick Wilson(coruja) e Billy Crudup(Dr. Manhattan) ficam pequenos e fora de escala nesse tableau gigantesco; e, quando a violência irrompe, ela não transmite ferocidade – parece apenas gratuita e quase pornográfica, uma espécie de tranco com que tirar a platéia da apatia induzida pelo excesso de enredo e falta do que comunicar com ele. Watchmen parece, portanto, destinado a se tornar um marco: um marco tanto na sua estupenda concepção visual e de linguagem, como da esterilidade para a qual uma certa vertente do cinema americano vai caminhando. Como o Dr. Manhattan, este é um filme imensamente poderoso e impressionante – e que mal consegue se lembrar do que é ser humano”.

Como disse o Comediante, tudo não passa de uma piada.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Para o Maranhão, um réquiem

Poderia ser até engraçado se não fosse tão triste: Jackson Lago foi cassado e quem assume o governo do Maranhão é Roseana Sarney.

Antes da vitória de João Castelo para prefeitura de São Luís no ano passado, fazia mais de 30 anos que a família não tinha um representante mandando na ilha. Nesse meio tempo Jackson foi, talvez, o maior inimigo que os Sarneys tiveram. Lago foi prefeito da capital por três vezes e ainda candidato derrotado em duas eleições para o executivo estadual.

Não entro aqui no mérito se ele é inocente ou não, mas a herdeira da familia política mais poderosa do Brasil assumir o estado mais pobre da nação é de uma tristeza incontornável. Todo esse poder foi construido em cima do estado mais rico naturalmente (minerais, chuvas, quantidade de rios, boas terras etc) do nordeste. Quem conhece o Maranhão sabe como ele é, uma terra arrasada e a caminho de se tornar sem lei.

José Sarney é o parlamentar em atividade mais antigo do país. Começou na década de 50, desde então já foi deputado federal, senador, governador e presidente. Alguém poderia ter carreira política mais perfeita? São mais de 40 anos de muito poder, coisa que poderia ter sido traduzido em muitos beneficios para seu estado, mas não é esse o caso. Alguém, não sei quem, disse um dia que o "Maranhão é o único personal-estado do Brasil". Alguém discorda disso?

O Maranhão têm os maiores índices de beneficiários de programas sociais do Brasil, seus indices sociais sempre são os piores, senão ficam na honrosa segunda posição... yes u-uh legal.... Esse estado possui renda per capita inferior à do Piauí. Isso tudo não é cara dos Sarney? Alguém me explicou que a situação deles não é tão boa, já que são beneficiários de um programa de transferencia de renda: o Bolsa Maranhão(vou mandar essa pro José Simão). Pegaram a piada?

Nada do que eu escreva vai mudar a vida desse pobre povo; não vai mudar o fato de que mais uma vez essa família vai governar a tantos com os olhos voltados apenas para si. É tanto dolo e escória que não consigo deixar de achar que a queda de Lago foi arquitetada e executada pelo clã criminoso em questão, independente de culpa ou não. Todavia a acusação pode ser procedente, e se assim for do que adianta a justiça falhar durante meio século em punir esses criminosos e ao fim desse tempo eles se mudarem de réu para parte agredida?

Meus sinceros pêsames ao povo maranhense.

segunda-feira, 2 de março de 2009

"A casa fica bem melhor assim....."

Passam dias e o telefone não toca.
Trabalho, casa, net, ps2 e mais nada.
Vazio....
Uma hora há de encher e não tende a tardar.
Pelo menos assim espero.

Eu só quero estudar, mais nada.


DO AMOROSO ESQUECIMENTO

Eu agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?

Mario Quintana

Ps.: Título extraído da música "Tendo a Lua", do Paralamas do Sucesso.