Pode dar certo um reggaeiro judeu que mistura o velho Marley com aqueles cantores religiosos de Israel e que junto a isso ainda canta em ritmo do hip-hip? Eu diria que no mínimo ficaria estranho, mas no caso de MATISYAHU o adjetivo estranho ficou em último plano e som tomou conta do resto.
Matthew Paul Miller é o americano em questão. Um cara que já conquistou milhões de fãs por todo mundo e até já tocou no festival de verão de Salvador. Até hoje um ilustre desconhecido para este que escreve. Muito bem vindo o som desse rapaz, já que há tempos queria uma coisa nova no reggae. Verdade seja dita, ele não é tão novidade assim, minha ignorância é que grande visto que seu ultimo cd data de 2006. Agradeço a meu chegado Marco Freitas, competente jornalista e grande figura, por me apresentar Mr. Matisyahu.
Ainda não escutei todo seu repertório mas a tirar pela dúzia e meia de canções percebidas, posso dizer que é reggae da melhor qualidade. A banda tem um som único, puxada principalmente pelo ritmo e voz de Matisyahu e a ótima guitarra(e bote ótima nisso) de Aaron Dugan.
Pelo que li, as letras versão sobre questões humanas e ensinamentos judeus. Mas levando em conta as matérias que estudei ninguém liga muito se ele fala sobre religião ou não. Li críticas dando conta o rapaz leva sua mensagem com tanta honestidade que as pessoas acabam até gostando.
Transcrevo aqui as palavras que li em uma matéria:
“Ele nasceu e cresceu nas ruas dos Estados Unidos, como um garoto pobre comum, onde recebeu influências da cultura músical urbana e aprendeu a fazer rap e reggae , no final da adolescência viajou para Israel, onde retornou às suas raízes, resolvendo seguir a religião judaica.
Ao invés de abandonar os estilos musicais que gostava na adolescência, ele começou a usá-los para pregar sua crença e esperança em Javé. Hoje ele faz reggae com forte influências do rap e letras profundamente espirituais”.
Minha mensagem é: se você gosta de reggae, muito possivelmente vá gostar do som do cara. Como de costume, já escutei Jerusalém e King Without A Crown incontáveis vezes. Dica: baixe o cd: Youth.
Paz para todos.
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