Na verdade a poesia abaixo é de autoria do Dorival Caymi e não de minha irmã como antes anunciado. Enfim, ela continua linda.
Retalhos
Lá no meu sertão plantei
Sementes de mar
Grãos de navegar
Partir
Só de imaginar, eu vi
Água de aguardar
Onda a me levar
E eu quase fui feliz...
Mas nos longes onde andei
Nada de achar
Mar que semeei, perdi
A flor do sertão caiu
Pedra de plantar
Rosa que não há
Não dá
Não dói, nem diz
E o mar ficou lá no sertão
E o meu sertão em nenhum lugar
Como o amor que eu nunca encontrei
Mas existe em mim...
Abra os olhos – O cemitério do esplendor
Há 3 semanas
2 Comments:
amei a solução, Pedro...e como Dorival Caymmi consegue ser sublime!!! esse poema-letra-música permanece belo...como bela e adquadamente maravilhosa se chama...a letra. nada menos que "grão de mar". perfeita! até, meu irmão!
na mais absoluta voz de Bethania ficou uma obra-prima.
"metade de minha alma é feita de maresia"
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